segunda-feira, 11 de junho de 2018

Nossas águas


Olhos d’água

Na região que compreende as comunidades Quatis, Brejinho, Cachoeira e Taboca foram contabilizados dez olhos d’água. Na comunidade Quatis há cinco olhos d’água, desses secaram quatro, permanece apenas um cheio. Acredita-se que eles secaram por causa dos verões cada vez mais quentes e os invernos com menos períodos de chuva. Na comunidade Brejinho há apenas um olho d’água, que nos últimos anos durante o verão ele seca, mas volta a ter água no inverno.  Na comunidade Taboca há quatro olhos d’água, desses há três que tem água e um entupiu por conta das folhas que se acumularam em grande quantidade e também por conta da lama que se formava no local.
Antigamente todas as pessoas utilizavam a água dos olhos d’água para fazer comida, lavar roupa, “agoar” as plantas e dar água aos animais. Com o passar do tempo os olhos d’água foram secando e por isso precisaram cavar poços.

Mariana dos Santos Ribeiro
Antônia Vitória de Sousa Macêdo
Adriano Lopes dos Santos
Izael Lopes dos Santos


Poços

Os primeiros poços que foram feitos na nossa região foram os cacimbões (poços cavados de forma artesanal), com o tempo alguns secaram e não encheram mais. Por esse motivo foram cavados os poços tubulares (cavados com máquinas e mais profundos que os cacimbões). A água desses poços oferecem muita água que é muito importante para os seres humanos.
Na comunidade Quatis tem sete poços cacimbões, destes secaram dois, mas voltam a ter água no período do inverno. Os outros cinco se matem cheios durante todo o ano. No Brejinho de cima tem três poços cacimbões; um secou e dois permanecem cheios. Na Brejinho de baixo tem oito poços cacimbões; dois secaram e seis permanecem cheios. Na Cachoeira tem um poço que está cheio e na comunidade Taboca não tem poço cacimbão. 
A água dos poços são importantes para todos dessa região. Eles as usam para abastecer as casas das famílias e para dar água aos animais e regar as plantações.

Ana Letícia da Costa Mesquita
Clarissa Macedo de Oliveira
Jaiciara Sousa da Conceição


Cisternas

Na nossa região, devido à falta de chuvas no verão, o Governo Federal criou um programa de construção de cisternas para armazenar água das chuvas, principalmente no semiárido brasileiro.
O programa lançou primeiro a cisterna de cimento pequena e depois a de cimento calçadão e finalizou com a cisterna de plástico. Na nossa região há vinte e nove cisternas de cimento pequena, dez cisternas calçadão e trinta e seis cisternas de plástico.
A água armazenada nas cisternas servem para muitas coisas como “agoar” as plantas, dar água para os animais, lavar roupas, tomar banho, lavar as coisas, entre outras coisas.
Algumas pessoas não querem usar a água das cisternas e isso é ruim. Elas usam apenas a água do poço do chafariz que fornece água na região e deixam a água da cisterna abandonada, sem uso e isso é um problema porque um dia o poço pode secar e a água da cisterna serve principalmente para ser usada no verão.
É importante lembrar que quando as cisternas foram feitas, algumas pessoas não quiseram esse reservatório nas suas casas enquanto quem queria não foi contemplado com esse benefício.

Sabrina Kiara de Oliveira Torres
Marcos Antonio de Souza da Conceição
Antonio Alves Pereira 

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