quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Dia da Árvore

21 de setembro

Dia da Árvore

No dia 21 de setembro de 2018, os alunos da E. M.: Manoel Agostinho das turmas do 1º ao 5º Ano tiveram uma aula diferenciada. Em homenagem ao Dia da Árvore, os professores Maria Eliza e Francislande levaram seus alunos para um passeio nos arredores da escola para que os mesmos pudessem apreciar as árvores locais naturais e cultivadas com um novo olhar.
No passeio os alunos viram o quanto as práticas dos seres humanos afetam ao meio ambiente.







Depois do passeio fizemos o lanche às sombras de umas mangueiras no olho d'água da comunidade Brejinho.



















segunda-feira, 11 de junho de 2018

Nossas águas


Olhos d’água

Na região que compreende as comunidades Quatis, Brejinho, Cachoeira e Taboca foram contabilizados dez olhos d’água. Na comunidade Quatis há cinco olhos d’água, desses secaram quatro, permanece apenas um cheio. Acredita-se que eles secaram por causa dos verões cada vez mais quentes e os invernos com menos períodos de chuva. Na comunidade Brejinho há apenas um olho d’água, que nos últimos anos durante o verão ele seca, mas volta a ter água no inverno.  Na comunidade Taboca há quatro olhos d’água, desses há três que tem água e um entupiu por conta das folhas que se acumularam em grande quantidade e também por conta da lama que se formava no local.
Antigamente todas as pessoas utilizavam a água dos olhos d’água para fazer comida, lavar roupa, “agoar” as plantas e dar água aos animais. Com o passar do tempo os olhos d’água foram secando e por isso precisaram cavar poços.

Mariana dos Santos Ribeiro
Antônia Vitória de Sousa Macêdo
Adriano Lopes dos Santos
Izael Lopes dos Santos


Poços

Os primeiros poços que foram feitos na nossa região foram os cacimbões (poços cavados de forma artesanal), com o tempo alguns secaram e não encheram mais. Por esse motivo foram cavados os poços tubulares (cavados com máquinas e mais profundos que os cacimbões). A água desses poços oferecem muita água que é muito importante para os seres humanos.
Na comunidade Quatis tem sete poços cacimbões, destes secaram dois, mas voltam a ter água no período do inverno. Os outros cinco se matem cheios durante todo o ano. No Brejinho de cima tem três poços cacimbões; um secou e dois permanecem cheios. Na Brejinho de baixo tem oito poços cacimbões; dois secaram e seis permanecem cheios. Na Cachoeira tem um poço que está cheio e na comunidade Taboca não tem poço cacimbão. 
A água dos poços são importantes para todos dessa região. Eles as usam para abastecer as casas das famílias e para dar água aos animais e regar as plantações.

Ana Letícia da Costa Mesquita
Clarissa Macedo de Oliveira
Jaiciara Sousa da Conceição


Cisternas

Na nossa região, devido à falta de chuvas no verão, o Governo Federal criou um programa de construção de cisternas para armazenar água das chuvas, principalmente no semiárido brasileiro.
O programa lançou primeiro a cisterna de cimento pequena e depois a de cimento calçadão e finalizou com a cisterna de plástico. Na nossa região há vinte e nove cisternas de cimento pequena, dez cisternas calçadão e trinta e seis cisternas de plástico.
A água armazenada nas cisternas servem para muitas coisas como “agoar” as plantas, dar água para os animais, lavar roupas, tomar banho, lavar as coisas, entre outras coisas.
Algumas pessoas não querem usar a água das cisternas e isso é ruim. Elas usam apenas a água do poço do chafariz que fornece água na região e deixam a água da cisterna abandonada, sem uso e isso é um problema porque um dia o poço pode secar e a água da cisterna serve principalmente para ser usada no verão.
É importante lembrar que quando as cisternas foram feitas, algumas pessoas não quiseram esse reservatório nas suas casas enquanto quem queria não foi contemplado com esse benefício.

Sabrina Kiara de Oliveira Torres
Marcos Antonio de Souza da Conceição
Antonio Alves Pereira 


Na escola
No dia seguinte, alunos e professor se reuniram para debaterem sobre a aula passeio e a conversa com dona Genésia e seu Eraldo sobre a produção no campo. Durante a visita o professor solicitou que os alunos entrevistassem os visitados e anotassem todas as informações obtidas durante a conversa. Na escola foram listados todos os produtos produzidos na roça e na horta, os valores que os produtos eram vendidos e o tempo que as culturas levam desde o plantio até a sua colheita.
O trabalho de contextualização da escola do campo vem auxiliando o trabalho pedagógico da escola e favorecendo um novo olhar sobre a vida no campo. Viver na zona rural é muito mais do que só viver numa área afastada de uma cidade sede; é viver o valor de trabalhar e produzir dentro das novas perspectivas de uma vivência com mais qualidade.










Na horta



 Visita à horta

Após a visita a roça toda a turma foi até a horta da dona Genésia, esposa do seu Eraldo que são pais de dois alunos da E. M.: Manoel Agostinho. Dona Genésia assim como seu Eraldo recebeu a todos com muito carinho. Ela mostrou sua horta, contou o que tinha plantado e como fazia para ter uma boa produção. Ela explicou aos alunos que sua produção era usada para o consumo de casa e parte dela era vendida nas comunidades vizinhas com a ajuda da família.
Na sua pequena propriedade dona Genésia e seu Eraldo também cultivam algumas árvores frutíferas para o consumo e também para vender caso haja procura pelos produtos. Os alunos ficaram encantados com a possibilidade de produzir tanta riqueza mesmo diante das muitas dificuldades enfrentadas por esta família e por todas outras famílias campesinas.




























Contextualizando




Visita à roça
No dia 16 de março, os alunos das turmas do 3º, 4º e 5º Ano da E. M.: Manoel Agostinho fizeram uma visita a uma roça e a uma horta da família de dois alunos das mesmas turmas.
Na roça, os alunos puderam ver de perto duas formas de plantio, a plantação no solo plano e a plantação em sistema de leiras. Na oportunidade eles conversaram com o senhor Eraldo, o dono roça, que explicou os dois sistemas de plantio. Mesmo os alunos sendo do campo, não sabiam o porquê de alguns agricultores plantarem em leiras. Seu Eraldo contou para os alunos que o sistema de leira é a forma mais adequada para plantar quando o inverno já está avançado, ou seja, quando o tempo para plantar já está tarde. Nesse sistema, as plantações tem mais chance de se desenvolverem e reproduzirem antes do fim das chuvas.
Durante a conversa os alunos trataram de saber quando era o tempo mais propicio para o plantio, quando se dava a colheita, quais culturas eram cultivadas na roça, enfim, foi uma aula proveitosa.





domingo, 6 de maio de 2018

Atualizando


Contextualizando

A E. M.: Manoel Agostinho trabalhou durante o segundo semestre do ano letivo de 2017, uma nova proposta de Contextualização da Escola do Campo.
Essa nova metodologia se deu graças a um programa o qual essa escola foi contemplada. O Programa Cisternas nas Escolas propôs as escolas do campo, além da captação e armazenamento da água das chuvas, uma nova didática para aproximar os alunos do campo aos recursos que eles convivem e que torna o aprendizado mais prazeroso e significativo.
O programa objetiva o armazenamento da água das chuvas para que possa ser utilizada em situações ou em períodos em que não houvesse o abastecimento de água por motivos de falta de energia, por exemplo.
Em breve mostraremos algumas das atividades realizadas pelos alunos do Ensino Infantil e do Ensino Fundamental da nossa escola.

8ª edição